segunda-feira, 1 de junho de 2009

Mamute o gegante extinto


O mamute é um animal extinto que pertence ao gênero Mammuthus, à família Elephantidae incluída nos proboscídeos. Tal como os elefantes, estes animais apresentavam tromba e presas de marfim encurvadas, que podiam atingir cinco metros de comprimento, mas tinham o corpo coberto de pêlo. Estes animais extinguiram-se há apenas 12000 anos e foram muito comuns no Neolítico, onde foram uma fonte importante de alimentação do homem da Pré-história.
Os mamutes viviam na Europa, norte da Ásia e América do Norte em climas temperados a frios. Estes animais extinguiram-se provavelmente devido às alterações climáticas do fim da Idade do Gelo. Descobertas mostram também que o ser humano teve papel fundamental sobre a extinção dos Mamutes. A descoberta mostra que o ser humano matou Mamutes para comida, vestimentos, ossos e couro para fabricação de casas, etc.
Na Sibéria descobriram-se restos congelados de mamutes em excelente estado de conservação. Esta descoberta permitiu fazer estudos genéticos e averiguar que este género é mais próximo do elefante asiático (Elephas) que do africano (Loxodonta). Actualmente especula-se sobre a possibilidade de clonar o DNA destes fósseis e fazer reviver a espécie[1].
O Mamute se dividia em 10 espécies conhecidas, são elas:
Mammuthus meridionalis - Mamute-ancestral
Mammuthus trogontherii - Mamute-da-estepe
Mammuthus columbi - Mamute-columbiano
Mammuthus primigenius - Mamute-lanoso
Mammuthus exilis - Mamute-pigmeu
Mammuthus imperator - Mamute-imperial
Mammuthus lamarmorae - Mamute-anão-da-Sardenha
Mammuthus africanavus - Mamute-africano
Mammuthus jeffersonii - Mamute-de-Jefferson
Mammuthus subplanifrons - Mamute-sul-africano

O beija-flor da cauda longa

Esse é um filhote do papa açucar.
Os papa-açúcar são aves passeriformes nectariniídeas oriundas do sul de África, classificadas no género Promerops. O grupo inclui apenas duas espécies e constitui a sub-família Promeropinae.
Os papa-açúcar são aves de pequeno porte, excluindo a cauda enorme que pode atingir o dobro ou triplo do comprimento do corpo. A plumagem é semelhante em ambas as espécies, com dorso e cauda castanhos, ventre branco, peito alaranjado e garganta branca. O papa-açúcar-de-gurney distingue-se pela coroa vermelha na cabeça. O bico é comprido, ligeiramente recurvado e preto. As patas são curtas e as asas são arredondadas. Os sexos são semelhantes, embora a fêmea seja um pouco menor.
Estas aves alimentam-se de pequenos artrópodes e néctar de flores e têm hábitos solitários. Na época de reprodução organizam-se em casais. A fêmea constrói o ninho e incuba os ovos sozinha, mas os juvenis recebem os cuidados parentais de ambos os progenitores. Habitam preferencialmente zonas ricas em árvores do género Protea.
A taxonomia dos papa-açúcar foi alterada diversas vezes. Estas aves já foram consideradas como família própria (Promeropidae), integradas nas famílias Meliphagidae (com base nos critérios de estrutura da língua, ninho e hábitos comportamentais), Sturnidae (estrutura proteica) e Nectariniidae. Os estudos de hibridização de DNA que constituem a base da taxonomia de Sibley-Ahlquist confirmaram os papa-açúcar como nectariniídeos, embora suficientemente distintos para serem isolados como sub-família.

Harpia harpyja a maior ave do mundo


Seu nome científico é Harpia harpyja. A Harpia, também conhecida como Gavião-real, é a maior ave de rapina do Brasil e do mundo. Além de maior, é considerada uma das mais interessantes e raras aves, pois vive solitária, exceto na época de acasalamento, e exige uma extensa área para sobreviver( cerca de 50 km2 de floresta para cada ave ).
A Harpia vive em montanhas, nas margens de rios e lagos, e até mesmo à beira-mar. Sua localização vai do sul da América Central até o Paraguai, com preferência das áreas tropicais. No Brasil, ainda hoje, essa espécie é encontrada na Amazônia, nos Estados do Paraná e Rio Grande do Sul, além de algumas florestas da Mata Atlântica. Seus hábitos são diurnos e o comportamento classificado como sedentário.
A predileção alimentar da harpia abrange desde moluscos, crustáceos e peixes até serpentes, lagartos, alguns pássaros e alguns mamíferos, como a preguiça (seu alimento favorito). A Harpia é a principal inimiga dos psitacídeos (Araras, cacatuas e papagaios).
A harpia pode atingir 1,15m de comprimento e 2,5m de envergadura. Seu peso varia de 4,5 a 10 quilos. Possui uma plumagem densa nas costas e macia no lado ventral. Os tarsos são grossos e não emplumados. As pernas são curtas, e os pés e garras suficientemente fortes para permitir à ave carregar mamíferos pesados. A cor predominante é o cinza e o seu grande topete é responsável pela denominação de gavião-real. A ave adulta apresenta um “colar” preto de penas no pescoço.
A característica principal – também presente em todas as aves de rapina diurnas – é a profundidade da visão. O poder de resolução da vista do gavião chega a ser oito vezes mais potente que o do homem. Mas, como nem tudo é perfeito, a mobilidade do olho na órbita é reduzida, o que obriga a ave a virar constantemente a cabeça para adquirir noção do conjunto.
A harpia é monógamo e de pouca sociabilidade. Também apresenta dimorfismo, isto é, a fêmea é maior que o macho. Aliás, entre águias, falcões e gaviões, o dimorfismo normalmente é mais acentuado quanto mais ferozes e agressivas forem as espécies. Geralmente solitário e diurno, a harpia voa bem entre 50 e 100 metros acima das copas das árvores e plana bastante. Tanto em ataques como para chamar a atenção do sexo oposto, as aves escancaram as asas, estendem os artelhos, levantam a crista e eriçam as penas. Muitos acipitrídeos executam verdadeiras acrobacias no ar. Para os solteiros, o balé aéreo serve como artifício de sedução e, para os acasalados, fortalecimento do elo de união.
A nidificação é bastante variada, desde plataformas de gravetos em árvores ou rochedos, até mesmo no chão duro. De dois ovos, apenas um filhote nasce após 56 dias de incubação realizada pela fêmea. Quando este rompe a casca, a fêmea que então cuidava do ovo e do ninho sai para exercitar-se e caçar, enquanto o macho cuida do filhote e afasta possíveis intrusos do local. Os filhotes chegam a ficar de quatro a cinco meses no ninho exercitando as asas e fortalecendo a musculatura. Ainda por dois anos, após deixarem os ninhos, dependem muito dos pais, quando começa o aprendizado de caça. A maturidade chega entre oito e dez anos.
Embora seja fácil sua adaptação, dificilmente conseguem reproduzir-se em cativeiro. O zôo melhor sucedido é o de Berlim, na Alemanha, onde são realizadas reproduções a cada dois anos.
A família da harpia ( acipitrídeos ) é a mais complexa de todas. Há uma grande variedade de formatos e dimensões, onde estão inclusas as várias espécies de gaviões. São 208 tipos no mundo, sendo 90 brasileiros. A águia é uma das mais versáteis e ágeis da família, chega a pesar sete quilos e exibe envergadura de tamanho igual ao da harpia: 2,5 m. Ao contrário da crença popular, nem todos os gaviões são carnívoros, há os insetívoros e até mesmo os vegetarianos.
Topo da cadeia alimentar, a harpia não tem nenhum inimigo natural. Seu único predador é o homem. É justamente a capacidade humana de destruir fatias imensas de matas, eliminar santuários selvagens e empobrecer o espectro da fauna que colocou em evidência e trouxe para o foco da ciência esse animal típico da mata fechada, tradicionalmente oculto e protegido, e agora em processo de extinção.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

A geleca de vidro


Nativo da Venezuela, o sapo de vidro, e tão transparente que da para ver seus órgão internos, atualmente estão ameaçados de extinção por causa do desmatamento.

Peixe gelado, ou como dizem peixe gelo


Encontrado nas águas frias da América do Sul, o Peixe de Gelo como é chamado. Tem o sangue transparente por que não contem hemoglobina.

Phronima, a fera transparente


Chamado Phronima, este animal é uma das espécies mais incomuns encontrado recentemente em uma expedição a uma cordilheira, no mar do Atlântico Norte. Em uma irônica estratégia de sobrevivência, essa pequena criatura, evoluiu para desaparecer em busca de uma camuflagem perfeita.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Predador de Baleias: A Lula Colossal




A Lula Colossal merece o nome que tem! A Lula (Mesonychoteuthis hamiltoni) tem poder e força para brigar de igual com uma baleia.Veja algumas fotos desta que é a maior entre todas as espécies de lulas. Esta é a maior já capturada, pena que não foi capturada viva.



A foto abaixo tem um link para uma página da National Geographic (em inglês) falando sobre a lula colossal capturada na antártida. Mesmo que você não entenda o que está escrito, vale a pena pelas comparações em uma imagem.




Esta outra comparação é com um ônibus, uma baleia cachalote e a lula gigante.

A lula colossal é verdadeiramente enorme, mostruosa mesmo. Ela é dona do maior olho entre todos os animais do planeta, com um diâmetro maior que uma bola.Pouco se sabe sobre este cefalópode devido a profundidade em que vive nas gélidas águas do oceano ártico, profundidade que chega a 2.200 metros.Um de seus predadores e muito provavelmente o único, é a baleia cachalote. Entretanto ela não se entrega facilmente. Com dois bicos enormes e afiados, e garras giratórias em forma de ganchos a batalha é feroz! Muitas cachalotes tem cicatrizes deste verdadeiro duelo de titãs.Este vídeo mostra como deve ser esta briga de titãs.





E essa aí do vídeo, é apenas uma lulinha joven, de cerca de 7 anos de idade.